É tentador em qualquer situação a justificação ou a
tentativa de reduzir nossa parcela de culpa. Ninguém gosta de ser criticado ou
confrontado por alguma coisa que fez ou deixou de fazer. É inegável que
queremos encontrar um “mas também” no auge da nossa discussão, afinal, nunca
erramos sozinhas e o outro também tem lá seu percentual de culpa na situação,
não é mesmo?
Lembro-me, de uma situação que vivi com a Sabrina. Estava num
naqueles dias: muito amarga e rude. Ui! Difícil dizer isso, mas sim, era assim
que estava. Na verdade nem lembro direito qual foi o ápice da briga. O que
lembro era o quanto estava maltratando-a e quão mal isso fazia a ela. Sei que,
naquele dia, ela estava decidida a não levar nada para casa, então ela falou tudo
que havia algum tempo estava tolerando. E como ouvi o que não queria ouvir e vi
o que não queria enxergar...
Mas, fala sério! Alguém gosta de ouvir dos seus defeitos ou
dos seus erros? Naaaada... Se eu pudesse sumia, rapidamente, sem que ela percebesse.
Mas na ausência do pó da invisibilidade usei o que tinha em mãos: o “mas
também”. Então Dizia: -“Mas também” você poderia ter sido mais compreensiva! “Mas também”
você poderia ter me dado mais atenção! “Mas também” você tem que deixar de ser
tão sensível! “Mas também” todos têm defeitos!
Por que é tão fácil sermos compreensivas com os nossos erros
e os dos outros parece que poderiam ter sido evitados? Será que tentar
justificar as nossas atitudes anula os nossos erros?
Melhor procurar a resposta no lugar certo: a bíblia! E sabe
o quê a bíblia fala sobre o “mas também”?
“Tira primeiro a trave do teu olho; e então
verás bem para tirar o argueiro do olho do teu irmão.”
(Mateus 7.15)
Um dia abençoado para ti!
Geisa Pereira.
Por data
Realmente é péssimo quando alguém aponta nossos erros, e quando isso acontece usamos mesmo essa arma de defesa: mas também... eu costumo o usar o "mas poxa!" o que dá no mesmo!
Mas também né Geisa, ta ótimo esse seu post, tô curiosa para ler e aprender mais na 2ª parte!rs.