Há exatamente 1 semana fui à Paquetá, uma ilha super aconchegante daqui do Rio de Janeiro. Para chegar lá do bairro onde moro levam-se 2 horas = 1h de ônibus + 1h de barca, mas vale a pena pelo passeio. No entanto, quando estava a caminho a minha sandália arrebentou e logo me deu vontade de voltar para casa, pois era feriado de Carnaval, sendo assim, o comércio estava todo fechado.

Nessa hora fiquei dividida, queria muito ir para Ilha de Paquetá, mas como iria naquela condição, praticamente descalça? Foi aí que pensei: "Ah será divertido tentar equilibrar a sandália arrebentada no pé e creio que quando eu chegar na ilha terá alguém vendendo uma sandália. Eu vou!" E assim fui, no início foi difícil equilibrar a sandália no pé para não ter que pisar no chão, mas me diverti muito quando as vezes desequilibrava e depois de um tempinho eu já estava "expert" em andar com a sandália arrebentada. (risos)

Quando cheguei na Praça XV, onde se pega a barca, vi uma fila enooorme, sério gente, tinham mais de mil pessoas na fila! Quando fui perguntar se a fila era pra ir para Paquetá e recebi uma resposta afirmativa, mais uma vez quis desistir! Pensei: "É melhor ir numa praia aqui no Rio mesmo..." só que logo em seguida pensei: "Tenha paciência! Já venci o primeiro obstáculo, agora eu vou!"

Mas gente como é ruim esperar!!! Passei 1 hora na fila esperando num sol morrendo de calor! Mil vezes passou pela minha cabeça desistir... mas lembrava de Paquetá e por ela vale a pena esperar! Logo ficava tranquila com a certeza de que daria tudo certo, e esperei o tempo da barca chegar. Quando finalmente ela chegou veio mais um obstáculo: "Será que dará pra eu entrar na barca? Tem muita gente na minha frente!"

Nessas horas como é bom confiar em Deus... então falei: "Deus é bom, vamos conseguir entrar sim!" e continuei lá! Até que consegui entrar, só que depois que entrei... gente, a barca parecia que estava andando à 1km/h, sério tava muito lerda! E eu estava ansiosa pra chegar em Paquetá e nada do transporte colaborar! Parece que quando estamos mais próximas dos nossos objetivos é aí que ficamos mais impacientes!

Ali pelo menos não dava mais pra eu desistir, quando a gente persiste em algo, sempre chega uma hora que não dá mais pra voltar a atrás, porque se voltar atrás é certo afundar! E são nessas horas que temos que tomar cuidado para não murmurar! Quando estava lá sentada indo para a ilha passou vários pensamentos de: "Porque fui inventar de vir aqui!", "Eu devia ter desistido antes!", "Que saco, que barca lerda..." e estava muito pior esperar assim. Foi aí que descobri que o segredo para se ter paciência é usar o que temos no momento para ser feliz e sonhar com aquilo que esperamos que aconteça.

Ao invés de reclamar eu peguei meu MP4 que tem um montão de músicas que louvam a Deus que eu gosto muito e comecei a sonhar com o que estava por vir! Sonhei com as praias, com a comida que iria comer lá, com as trilhas, com a cidadezinha que é tão aconchegante, "será que algo mudou desde a ultima vez que estive lá?"... e tudo isso agradecendo a Deus por estar comigo nessa caminhada!

Quando cheguei em Paquetá logo vi uma moça vendendo sandálias e comprei pra mim, então pude aproveitar ainda mais meu dia! Fui à praia, comi num restaurante uma comidinha bem gostosa, tirei fotos, passeei pela cidade... só na água do mar que não consegui entrar, porque parecia estar muito suja! Mas voltei para casa feliz por ter persistido com paciência naquilo que propus a fazer!

A viagem que era de 2 horas levou 3 horas... mas valeu a pena! Pode está difícil esperar... ainda mais quando tudo parece está contra o seu objetivo, você quer tanto algo e cadê o sinal de que isso virá? Calma, isso são apenas obstáculos para você vencer! Tenha paciência! Se você confiar em Deus, no fim, tudo dará certo!

"E assim, esperando com paciência, alcançou a promessa." (Hebreus 6:15)

Um grande abraço,
Juliane.


Um dia desses liguei pra Geisa e a convidei para irmos à praia de tarde depois do trabalho. Fomos à Copacabana assistir o pôr- do- sol e que coisa maravilhosa foi caminhar no calçadão à noite. O frescor da brisa do mar, a iluminação... Ah como são belas as obras das mãos do Senhor... Mas deixa eu caminhar para onde eu quero chegar... Sentadas na areia fomos surpreendidas por dois jovens. Não, não, jovens não... Fica um linguajar muito “crentês”. Por dois rapazes, homens... Já sei! Carinhas. É tá bom. Carinhas... Voltemos então...
Fomos surpreendidas por dois carinhas que pediram que tomássemos conta de seus skates enquanto pegavam algumas ondas. Dissemos que já estávamos de saída e que ficaríamos por mais uns dez minutinhos apenas. Eles agradeceram e foram pro mar. Enquanto eles faziam o que eu gostaria tanto de fazer conversamos desde como eles conseguiram se equilibrar nos skates com as pranchas até a filosofar sobre a vida vendo um cachorrinho sem uma das patas correndo na areia mais feliz que muitos com as quatro. A felicidade é realmente relativa.

Com isso passaram-se bem mais de dez minutinhos... Começamos a ficar incomodadas:
-Caramba quero ir embora... Avisamos que era só 10 minutinhos...
- Dá vontade de ir e largar td aí. Não os veremos nunca mais mesmo. rs
- É mais não podemos fazer isso.
- Eles estão olhando pra cá? Faz sinal aí pra eles olharem.
- Hum... que nada... estão super entretidos lá.
- Vamos deixar eles pegarem só mais uma ondinha e a gente levanta pra ver se eles se ligam.
- Tá bom.

Assim fizemos e veio um deles alegre como uma criança, agradecendo muito, o que nos fez esquecer instantaneamente de como estávamos irritadas:
- Obrigada meninas, muito mesmo. Eu pagaria uma água de coco pra vocês, mas não trouxe nem um tostão...
Nossa essa frase amoleceu nossos corações... Ficaríamos mais dez minutos só pela gentileza e gratidão.
Respondi que não precisava e que mesmo que ele tivesse trazido algum dinheiro este estaria encharcado agora. Ele riu. Nos despedimos.
E fiquei pensando em como as pessoas gratas, as que sabem ser gentis conseguem muito. Há pessoas que são tão agradáveis que faríamos qualquer coisa por elas achando a melhor coisa do mundo servi-la. Conseguem de nós o que querem e de um jeito que não nos sentimos exploradas, mas especiais e até mesmo honradas por confiarem a gente tal tarefa. Não é o máximo?

Triste é que poucas pessoas tem essa qualidade, feliz saber que se ela não veio naturalmente na genética ou criação pode ser adquirida com disciplina e atenção.
Quando foi a última vez que você foi gentil? Qual foi a última vez que você agradeceu um favor fazendo mais do que usar os verbetes: Muito obrigada mesmo.

Demonstre gratidão também com palavras, mas se esforce a pensar num favor mais amplo, agradeça com seu sentimento. Vá além do obrigada. Diga que se pudesse faria mais do que agradecer, daria algo que te custasse... Deixe que saibam que se você pudesse pagaria uma água de coco... Não custou nada a ele. Apenas palavras. Mas se encontra-lo eu garanto: valerá a pena tomar conta de seu skate. Não por que ele seja bonito, mas porque ele é grato.

Beijos,
Sabrina S Pinto.

Olá, como vocês estão? Esta semana para mim começou muito bem, percebo o cuidado e o amor de Deus com a minha vida o tempo todo e como é bom se sentir tão amada assim como Ele me faz! Hoje quero compartilhar com vocês algo muito precioso que aprendi com Deus...

Não é nada fácil vermos algo que nós investimos nosso amor, dedicação e confiamos ser o melhor, se desfazer do nada. Ficamos procurando entender onde foi que erramos, e isso não é ruim, pois pode gerar em nós um anseio por mudança, afinal não queremos viver a vida toda cometendo os mesmos erros e toda mudança que vem para melhor vale muito a pena. Porém, nem sempre seguimos essa direção e decidimos seguir o caminho da condenação e é aí que mora o perigo!

Ocupamos nossa mente buscando apontar os culpados do nosso fracasso e/ou do não reconhecimento do nosso amor e dedicação, e com isso alimentamos mágoas, ressentimentos e mais frustrações! Fica pior ainda quando condenamos a nós mesmos, pois além de alimentar a dor, isso nos deixa paralisadas diante dos problemas!

Mas como sair dessa rota que as vezes trilhamos? Bom, Deus nos deu uma ferramenta tão simples e ao mesmo tempo tão poderosa, e que infelizmente por orgulho a deixamos de usar... o nome dessa ferramenta é PERDÃO! Chorar, espernear, alimentar raiva, se isolar... não vai mudar as circunstâncias! Liberar perdão pode não mudar as atitudes do próximo, mas mudará a sua forma de ver esse seu problema e fará você crescer e ver além da situação que você está vivendo.

E quando quem nós devemos perdoar somos nós mesmas? É melhor ainda, porque neste caso nós podemos mudar nossas atitudes! Lembre-se que as dores que a vida nos traz são uma grande oportunidade de amadurecermos e crescermos como pessoa.

O amor é o que temos de mais valioso para oferecer ao próximo e amar é também perdoar... perdoe a si mesma e perdoe quem tiver que perdoar! Seja livre de todo sentimento ruim que te aprisiona!

Uma vez ouvi dizer que errar é humano, mas que o perdoar é divino! Sendo assim, se ta difícil perdoar, peça a Deus que te ajude! Ele é fiel e te ajudará, assim como fez comigo!

Um grande abraço,
Juliane.


Há algum tempo atrás assisti o filme “Peter Pan”, apesar do misticismo do filme, coisas muito preciosas ficaram para mim nesse filme e pude compará-las com as verdades de Deus. No começo do filme Peter ensina que o segredo de voar é ter bons pensamentos, a bíblia diz que voaremos como águias, mas que somos aquilo que imaginamos.  Aquilo que pensamos nos faz voar acima das circunstâncias, limitações e dificuldades.

O seu arqui-inimigo, capitão gancho, não o consegue pegar porque não pode voar. Ou seja, nosso poder de sonhar e pensar coisas boas nos faz inalcançáveis na nossa fé. Mas o capitão gancho não descansa assim como não descansa o inimigo das nossas almas, e fica ao nosso derredor armando, tramando e esperando momento oportuno. Então ele deixa um veneno chamado amargura e diz que esse veneno  não tem antídoto, é mortal. 

Faz com que fiquemos ressentidos, faz matar relacionamentos... Mas quem toma o veneno é a fada sininho, quando diz que ao falar que não acredita em fada uma fada em algum lugar morre. Então ele diz: Eu acredito em fada, acredito, acredito. Seguido por todas as crianças da terra do nunca e ela volta a viver. Mas o capitão gancho descobre o segredo de peter e passa a falar-lhe coisas que o fazem ter maus pensamentos, no começo ele rebate, mas por fim ele cede e passa a acreditar nas coisas ruins que seu inimimigo fala e não consegue mais voar. 

Ah como agimos como Peter... Ora se é inimigo não se pode acreditar em nada que ele nos diz. Pra sermos felizes precisamos identificar aquela voz mentirosa que insiste em nos fazer sofrer e como saber se o que diz é mentira? Descobrindo a verdade (a Bíblia!), conhecereis a verdade... Conhecendo a verdade fica tudo mais fácil. Quando você acordar e o seu arqui-inimigo (capitão capeta) começar a te falar mentiras pra destruir teu dia rebata com a verdade e não esqueça o coro: Eu acredito, acredito, acredito!!!

Fica mais ou menos assim:

Eu acredito que a minha família será a família mais feliz da terra, acredito acredito!
Eu acredito que o senhor me chamou para ser cabeça e não cuda, acredito, acredito!
Eu acredito que tudo posso naquele que me fortalece, acredito acredito!
Eu acredito que o Senhor é fiel e não nega bem algum aqueles que são retos, acredito, acredito!
Eu acredito que todas as coisas me serão acrescentadas, acredito, acredito!
Eu acredito no meu casamento, nos meus filhos, nos meus sonhos secretos, na minha carreira, no vazio do meu coração que será preenchido, nas lutas internas que eu ainda não venci, acredito na fidelidade de Deus, acredito que o melhor momento, os melhores anos, a maior conquista da minha vida ainda está por vir! Eu acredito, acredito ACREDITO!

Com amor,
Sabrina.