É! Não é nada agradável ouvirmos sobre nossos próprios defeitos. E tentar justificar nossas atitudes através das posições dos outros é muito mais fácil e muito mais confortável. Mas lembra da situação que estava te contando? Se não lembra ou ainda não leu veja aqui: Mas também... (Parte 1). Pois é, quando ela (Sabrina) tinha dito tudo e nos despedimos, fui para casa e pensei muito sobre tudo o que havia ouvido e cheguei a conclusão que o “mais também” estava em mim e que tudo o que eu pensava que ela poderia ter feito ou deixado de fazer, cabia a mim fazer ou deixar de fazer. 

Li certa vez que justificar um erro é errar outra vez. Então, entendi, que mesmo que o outro tenha seu percentual de culpa, os seus devem ser acertados, conversados e mesmo que admiti-los seja duro demais, é a melhor coisa a fazer. 

Perceber que nossos erros podem derrubar e arruinar uma amizade me fez descobrir que a pior coisa que podemos fazer é não admiti-los ou não nos desculpar, pois isso é alimento para que outra vez a gente faça a mesma coisa com outra pessoa ou em outro momento com a mesma pessoa. 

É claro, que mudar não é repentino, de um dia para o outro, mas se com pequenas atitudes conseguirmos realizar, já é a metade do caminho andado. Nisso tudo cheguei a conclusão que havia uma justificativa: orgulho. Não queria admitir que errei, que estava ponderando as coisas de forma equivocada e que é preciso humildade e mansidão nas relações para que elas não se percam.

Provérbios 15:31-33 mostra a conseqüência de tal orgulho: "Os ouvidos que atendem à repreensão salutar no meio dos sábios têm a sua morada. O que rejeita a disciplina menospreza a sua alma, porém o que atende à repreensão adquire entendimento. O temor do Senhor é a instrução da sabedoria, e a humildade precede a honra." Provérbios 12:1 é mais direto: "Quem ama a disciplina ama o conhecimento, mas o que aborrece a repreensão é estúpido."

Não deixe o orgulho vencer e desestruturar seus relacionamentos!
Beijo, Geisa Pereira.