Muitos de nós nascemos em lares cristãos e aprendemos desde pequenos que Jesus nos ama. Participamos de cultos domésticos, cantamos a musica da “Florzinha e do Soldadinho”, falamos com “Papai do céu” toda a noite, lemos versículos de Bíblias voltadas para crianças, entre tantas outras coisas especiais e importantes no crescimento espiritual de uma criança.
Por outro lado, existem aqueles que crescem sem conhecimento nenhum sobre Jesus, recebem educação e criação bons ou ruins, e no decorrer de sua vida se encontram com A palavra de Deus e conhecem o Seu amor. Penso que a maioria das pessoas hoje convertidas tem uma história parecida com a segunda opção.
Embora se pense, ou ao menos se espere, que pessoas que tiveram uma criação cristã sejam mais firmes nos caminhos de Deus, tenham conhecimento maior da palavra e tenham mais experiências com Deus do que as que O conheceram no decorrer de suas vidas, não se trata de uma verdade absoluta.
Segundo relata a Bíblia, o povo de Israel passou 40 anos no deserto vendo maravilhas de Deus. Durante o dia uma nuvem os protegia do calor e a noite uma coluna de fogo os guiava. Puderam beber água saída das rochas, comer o maná dos céus e atravessar por um caminho feito em meio ao mar justamente por sua causa. Eles caminharam este tempo todo no deserto em busca da Terra Prometida por Deus.
A Terra existia, as maravilhas eram vistas à olho nú, porém nem todos que peregrinaram por 40 anos puderam entrar na Terra Prometida. E não entraram por causa da incredulidade. Eles confessavam com seus lábios Deus, porém no seu coração não havia Deus. Passaram 40 anos vivendo em vão, vendo maravilhas mas nunca acreditando, nunca crendo.
O mesmo acontece com todos os que conhecem a Deus. É possível conhecê-Lo desde a infância ou conhecê-Lo durante a vida, mas nunca crer nEle. Necessitamos muito mais do que apenas dizer que cremos. Precisamos crer e viver uma vida de quem crê em Deus se quisermos alcançar a Terra Prometida.
Por Vini, retirado do blog Confissões de Psicóloga.